domingo, 24 de março de 2013



CRITICAS DE MONTEIRO LOBATO
Anita Malfatti
A Boba, 1915/16
óleo s/ tela
"A exposição da senhorita Malfatti, toda ela de pintura moderna, apresenta um aspecto original e bizarro, desde a disposição dos quadros aos motivos tratados em cada um deles. De uma rápida visita ao catálogo, o visitante há de inteirar-se logo do artista que vai observar. Tropical e Sinfonia colorida, são nomes que qualquer pintor daria até a uma paisagem, menos a uma figura, como tão bem fez a visão impressionista de sua autora. Essencialmente moderna, a arte da senhorita Malfatti, se distancia consideravelmente dos métodos clássicos. A figura ressalta, do fundo do quadro, como se nos apresentasse, em cada traço, quase violento, uma aresta do caráter do retratado. A paisagem é larga, iluminada, quase sempre tocada de uma luz crua, meridiana, que põe em relevo as paredes alvas, num embaralhamento de vilas sertanejas, onde a minudência se afasta para a mais forte impressão do conjunto."
Os acontecimentos a partir da primeira semana se deram de forma tão rápida e surpreendente, que Anita só se atreveria a narra-los 34 anos depois:"A princípio foram os meus quadros muito bem aceitos, e vendi, nos primeiros dias, oito quadros. Em geral depois da primeira surpresa, acharam minha pintura perfeitamente normal. Qual não foi a minha surpresa quando apareceu o artigo crítico de Monteiro Lobato" Anita Malfatti.
"Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que veem normalmente as coisas e em consequência disso fazem arte pura… Se Anita retrata uma senhora com cabelos geometricamente verdes e amarelos, ela se deixou influenciar pela extravagância de Picasso e companhia - a tal chamada arte moderna..". Monteiro Lobato.
Após o artigo de Lobato, publicado em O Estado de S. Paulo, edição da tarde, em 20 de dezembro de 1917, com o título de A propósito da exposição Malfatti, as telas vendidas foram devolvidas, algumas quase foram destruídas a bengaladas; o artigo gerou uma verdadeira catilinária em artigos de jornais, contra Anita. A primeira voz que se levantou em defesa da pintora, ainda que timidamente, foi a de Oswaldo de Andrade. Num artigo de jornal, ele elogiou o talento de Anita e parabenizou pelo simples fato dela não ter feito cópias. Pouco depois, jovens artistas e escritores, começando a entender aquele jeito de pintar e possuídos pelo desejo de mudança que as obras de Anita suscitaram, uniram-se a ela, como: Mário e Oswald de Andrade, Menotti Del Picchia e Guilherme de Almeida.
(Wikipédia)

Sebastião Salgado

Sebastião Salgado

Sebastião Salgado (1944) é um fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente por seu estilo único de fotografar. Nascido em Minas Gerais, é um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade. Nomeado como representante especial do UNICEF em 3 de abril de 2001, dedicou-se a fazer crônicas sobre a vida das pessoas excluídas, trabalho que resultou na publicação de dez livros e realização de várias exposições, tendo recebido vários prêmios e homenagens na Europa e no continente americano. "Espero que a pessoa que entre nas minhas exposições não seja a mesma ao sair"diz Sebastião Salgado. "Acredito que uma pessoa comum pode ajudar muito, não apenas doando bens materiais, mas participando, sendo parte das trocas de ideias, estando realmente preocupada sobre o que está acontecendo no mundo".

Estas fotografias –a preto e branco, sim–  são para que vocês reparem nelas e, se não é muito pedir da minha parte, reflitam (= "reflexionéis") um pouco. Como é difícil viver nalgumas partes do mundo!

















segunda-feira, 18 de março de 2013



As Famosas Pirâmides do Egito
Das sete maravilhas do mundo antigo, as oitenta pirâmides são as únicas sobreviventes. Foram construídas por volta de 2690 a.C., a 10 km do Cairo, capital do Egito. As três mais célebres pirâmides de Gizéh (Quéops, Quéfren e Miquerinos) ocupam uma área de 129.000 m2. A maior delas (Queóps) foi construída pelo mais rico dos faraós, e empregou cem mil operários durante 20 anos. Se enfileirássemos os blocos de granito das três pirâmides, eles dariam a volta ao mundo.

"O tempo ri para todas as coisas, mas as pirâmides riem do tempo".

Curiosidades sobre as Pirâmides
- Estas três majestosas pirâmides foram construídas como tumbas dos reis Kufu (ou Quéops), Quéfren, e Menkaure (ou Miquerinos) - pai, filho e neto.
- A maior delas, com 147 m de altura (49 andares), é chamada Grande Pirâmide, e foi construída cerca de 2550 a.C. para Kufu, no auge do antigo reinado do Egito.
- As pirâmides de Gizéh são um dos monumentos mais famosos do mundo.
- Como todas as pirâmides, cada uma faz parte de um importante complexo que compreende um templo, uma rampa, um templo funerário e as pirâmides menores das rainhas, todo cercado de túmulos (mastabas) dos sacerdotes e pessoas do governo, uma autêntica cidade para os mortos.





CURIOSIDADE:

https://www.youtube.com/watch?v=7VxZZzxEzXA

Queridos alunos, 
Muito interessante este vídeo!
O artista fala: 
É possível ver poesia em qualquer lugar, depende somente do jeito que a gente olha...
uma linda semana para vocês!!!

domingo, 17 de março de 2013

quarta-feira, 13 de março de 2013

ISTO É ARTE?

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/debaser/singlefile.php?id=20439

Palestra do professor de filosofia da USP Celso Favareto sobre arte moderna e contemporânea. É um vídeo que ajuda na compreensão da produção artística contemporânea. 

segunda-feira, 11 de março de 2013


Início da semana...


BANDA BEIRUT


Beirut é o nome da orquestra de Zach Condon, nascido em Santa Fé (Novo México), em 13 de fevereiro de 1986

The Rip Tide

And this is the house where I
I feel alone
Feel alone now

And this is the house where I
Could be unknown
Be alone now

Soon the waves and I
Found the rolling tide
Soon the waves and I
Found the rip tide

This is the house where I
I feel alone
Feel alone now

And this is the house where I
Could be unknown
Be alone now

Soon the waves and I
Found the rolling tide
Soon the waves and I
Found the rip tide

Soon the waves and I
Found the rolling tide
Soon the waves and I
Found the rip tide

A Corrente de Retorno

E esta é a casa onde eu
Eu me sinto sozinho,
Sinto sozinho agora

E esta é a casa onde eu
Poderia ser um desconhecido,
Estar sozinho agora

Logo as ondas e eu
Achamos uma revolução na maré
Logo, as ondas e eu
Achamos uma corrente de retorno na maré

E esta é a casa onde eu
Eu me sinto sozinho,
Sinto sozinho agora

E esta é a casa onde eu
Poderia ser um desconhecido,
Estar sozinho agora

Logo as ondas e eu
Achamos uma revolução na maré
Logo as ondas e eu
Achamos uma corrente de retorno na maré

Logo as ondas e eu
Achamos uma revolução na maré
Logo as ondas e eu
Achamos uma corrente de retorno na maré

Beirut é uma banda formada em 2006 em Santa Fé (Novo México) por Zach Condon. Em 6 de Novembro de 2006, a etiqueta britânica 4AD lançou o primeiro disco de Beirut, este editado graças à colaboração de Jeremy Barnes (Neutral Milk Hotel) e Heather Trost (A Hawk and a Hacksaw). A banda é fortemente influenciada pela música , trazendo assim instrumentos como violinos, violoncelos, órgãos, pianos, ukuleles, tambores, congas, clarinetes, bandolim, guitarra, e trompetes. Apesar da pouca idade (22 anos de idade) Zach foi capaz de encontrar novos mundos sonoros e transferi-los para a sua música; ele combina elementos/sons do folk com música do leste europeu. Em muito pouco tempo Beirut conquistou espaço chocando a opinião pública e os meios de comunicação que deram pouca importância à banda. A imprensa musical britânica elogiou o trabalho da banda a partir do álbum “Gulag Orkestar” traduzindo este trabalho como “Sublime misto de optimismo e de demissão…Um álbum maravilhosamente estranho e curioso”. Zach Condon é geralmente acompanhado por Perrin Cloutier (violoncelo / acordeão), Paul Collins (órgão / teclados / pandeireta / ukulele), Jason Poranski (bandolim / ukulele), Kristin Ferebee (violino), Jon Natchez (sax barítono / bandolim / Glockenspiel), Nick petree (bateria / percussão) e Kelly Pratt (trompete / eufônio), mais a ajuda de Jeremy Barnes e Heather Trost.



 Flugelhorn (nome pelo qual ficou conhecido no Brasil, mas que também pode ser Filiscorne) foi elaborado por cabeças militares, de modo que eles pudessem comandar, ou seja, manter em controle durante um combate as alas da infantaria e da cavalaria. E antes de ter o formato que conhecemos atualmente, ele foi inicialmente concebido no formato de meia-lua, todo encurvado. Só depois que o Flugelhorn tornou mais enrolado, similar ao trompete, porém, com tubo cônico.
Ukulele, também conhecido como ukelele, apesar de se tratar de uma grafia incorreta, é um instrumento musical de cordas beliscadas, geralmente com 4 cordas de tripa ou, mais usualmente, com materiais sintéticos como nylon, nylgut, fluorocarbono, entre outros.